Trabalhadores do Serviço de Controlo Integrado de Pragas (SCIP) decidem GREVE (24h) para 15 de abril!

Os trabalhadores do SCIP desde setembro de 2023 que exigem respostas às suas reivindicações, nomeadamente sobre a urgência em normalizar os seus horários de trabalho. A 5 de fevereiro deste ano, através de uma concentração junto às instalações da Direção Municipal de Higiene Urbana (DMHU), entregaram às respetivas chefias um abaixo-assinado, subscrito pela imensa maioria. Contudo, o silêncio instalou-se no seio das hierarquias deste setor de atividade, apesar do compromisso assumido nesse dia com o STML, que passava por uma resposta até fim desse mês sobre as pretensões dos trabalhadores.

Neste cenário, decidiu-se para 20 de março uma paralisação de três horas, com concentração dos trabalhadores do SCIP junto ao seu local de trabalho, no Posto de Limpeza do Valsassina. Exigiu-se, uma vez mais, direitos iguais aos restantes trabalhadores da Higiene Urbana no que concerne ao horário de trabalho. Neste dia, ficou também decidido, por unanimidade, uma GREVE de 24 HORAS para 15 de Abril. Foi avaliado igualmente uma deslocação à Praça do Município propositando a entrega de uma Resolução ao Presidente da CML.

Relembramos as razões da GREVE:

O SCIP é um serviço da Divisão de Limpeza Urbana (DLU), integrada no Departamento de Higiene Urbana (DHU). Trata-se do serviço responsável por garantir o controlo de pragas na cidade, seja a pedido dos serviços municipais ou dos munícipes. Intervém, neste sentido, através de ações regulares e/ou pontuais, na rede de esgotos e à superfície, no espaço público, no património municipal ou em habitações onde se verificam situações de insalubridade.

Para a organização do trabalho do SCIP, existe o horário de trabalho das 08h00 às 16h00, sete horas por dia, enquanto realidade que diverge da cenário mais vasto onde este serviço está incluído, concretamente da Higiene Urbana, em que é praticado o regime de jornada contínua com um horário de trabalho de seis horas por dia. Há muito que os trabalhadores do SCIP reivindicam uma jornada trabalho de tempo igual aos seus colegas da Higiene Urbana, sabendo que a implementação de um novo horário de trabalho permitirá erguer um serviço público de maior qualidade, em simultâneo com a efetiva salvaguarda do direito à conciliação entre a vida profissional e a vida pessoal e familiar dos respetivos trabalhadores. Exige-se, neste sentido, uma jornada de trabalho ininterrupta de seis horas diárias, trinta horas por semana.

A GREVE decidida para 15 de abril, também assenta na urgência do reforço do número de trabalhadores das várias carreiras e categorias profissionais, através da contratação de mais pessoal.

Cabe agora ao Executivo liderado pelo Presidente Carlos Moedas avaliar uma resposta satisfatória às reivindicações dos trabalhadores do SCIP.

A luta continua!