Comemoramos em 2017 o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora a 8 de Março. Data determinada 107 anos depois da proclamação em Copenhaga por Clara Zetkin, revolucionária alemã.

Em Portugal, a emancipação da mulher no acesso e exercício dos direitos económicos, políticos e sociais só foi possível com a Revolução de Abril de 1974, marco histórico que permitiu garantir a todos os indivíduos, independentemente do sexo, um conjunto vasto de direitos, liberdades e garantias.

Da Constituição da República Portuguesa (CRP) que resultou deste marco histórico, destaca-se o Princípio da Igualdade (art.º13), ou o disposto sobre Família, Casamento e Filiação (art.º36), sobre o Direito ao Trabalho (artº.58), ou ainda sobre os Direitos dos Trabalhadores (art.º59), referindo a alínea b) do nº1 que «Todos os trabalhadores, sem distinção de idade, sexo (...), têm direito a organização do trabalho em condições socialmente dignificantes, de forma a facultar a realização pessoal e a permitir a conciliação da atividade profissional com a vida familiar.» Acresce pela sua importância o enunciado na alínea c) do nº2, quando observa a «especial proteção do trabalho das mulheres durante a gravidez e após o parto (...).» Não desvalorizamos ainda o princípio referente à Família (artº.67) e à Paternidade e Maternidade (artº.68).

Se muito avançamos no plano da institucionalização dos direitos da mulher, enquanto cidadã, estudante, trabalhadora e mãe, muito falta ainda por percorrer até à igualdade plena que todos ambicionamos.

É neste sentido e com este projeto em mente que o STML irá promover o Dia Internacional da Mulher no Município de Lisboa com uma reunião geral para as respetivas trabalhadoras, com início às 09h30, no Teatro de São Luiz, na sala Jardim de Inverno, além da festa, iremos recordar e projetar a luta que se mantém oportuna e pertinente. Neste espaço bonito, iremos ouvir os Piloto Automático musical que muito terá para nos oferecer.

Aproveitamos também para apelar à participação na Manifestação Nacional das Mulheres, iniciativa subscrita pelo STML e promovida pelo MDM (Movimento Democrático das Mulheres), que se realizará no próximo dia 11 de Março, com concentração no Rossio 14h30.

Para o dia 8 de Março, todas as trabalhadoras do município de Lisboa – Câmara Municipal, Juntas de Freguesia e Empresas Municipais, terão dispensa ao abrigo da lei sindical das 08h30 às 13h00.

Dando continuidade ao processo iniciado a 19 de Setembro de 2016 com a entrega do Caderno Reivindicativo dos respetivos trabalhadores, o Sindicato reuniu com o Presidente Pedro Delgado Alves da Junta de Freguesia do Lumiar a 20 de Fevereiro

Dos assuntos debatidos, destaca-se o seguinte:

1. Sobre as instalações do Posto de Limpeza do Lumiar, o mesmo manter-se-á operacional até que seja encontrada uma solução definitiva que poderá passar pela construção de um novo equipamento. Esta solução será sempre articulada com a CML. Todavia, face aos problemas identificados foi já solicitado à EDP o reforço do quadro de energia, permitindo por esta aumentar a capacidade da caldeira, além de adquirir os secadores há muito reivindicados.

2. Está em vigor desde 1 de Janeiro de 2017 o Protocolo com a CML para o acesso dos trabalhadores da Junta do Lumiar aos serviços da Medicina do Trabalho da autarquia de Lisboa.

O STML reuniu a 16 de Fevereiro com a Presidente Margarida Martins e a Dra. Ana Santos. O objetivo desta reunião foi fazer o ponto de situação sobre os problemas inscritos no Caderno Reivindicativo dos trabalhadores desta Junta entregue a 16 de Novembro do ano passado.

Dos assuntos debatidos, regista-se o seguinte:

• Sobre a regularização dos trabalhadores com vínculo precário, a JF admite a possibilidade em alargar o número de vagas para os setores operacionais atualmente existente no Mapa de Pessoal, contudo não referindo ou demonstrando quando assumirá a decisão política de abrir concursos para admissão de pessoal. O STML relembrou ainda, que existem trabalhadores que nem contrato assinado têm, situação admitida pelo Executivo;

A Frente Comum reuniu, dia 13 de Fevereiro, com a Secretária de Estado da Administração Pública. Em cima da mesa estiveram assuntos como a defesa do direito à negociação Colectiva e exigência do fim da precariedade laboral na Administraçaõ Pública.

Apresentamos neste documento o resultado da reunão.