Concentração às 15h00 no Martim Moniz
No nosso DIA, estaremos em luta na rua e em festa na Alameda! No 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, as razões que nos motivam a sair à rua não são novas, mas são fundamentais na vida de cada um, na vida de todos.
O país continua mergulhado numa grande injustiça no plano da distribuição da riqueza produzida. Enquanto os nossos salários definham, com decisões políticas que alimentam aumentos abaixo da taxa de inflação que, no essencial, significam objetivamente a diminuição do nosso poder de compra, as grandes empresas – do setor económico e financeiro – continuam a apresentar lucros escandalosos.
Os cinco maiores bancos a operar em Portugal registaram em 2024 um lucro diário na ordem dos 13,9 milhões de euros. A EDP e a GALP acumularam por dia 5,1 milhões de euros. A NAVIGATOR, a SEMAPA ou a CORTICEIRA AMORIM arrecadaram 1,8 milhões de euros por dia!
A SAÚDE está a ser transformada num negócio, em que a transferência anual de mais de 50% do orçamento do SNS para grupos privados, será agora agravada pelo anúncio de última hora de parcerias público privadas para entrega de 5 hospitais e 174 centros de saúde aos grupos privados.
Os custos da HABITAÇÃO estão incomportáveis e somam-se as famílias a viver em condições indignas. São cada vez mais os trabalhadores que empobrecem apesar de trabalharem, muitos dos quais a tempo inteiro, e terem um salário.
NESTE 1º DE MAIO VAMOS INTENSIFICAR A LUTA PARA MELHORAR AS CONDIÇÕES DE TRABALHO E DE VIDA!
LUTAR E VOTAR PARA GARANTIR UM OUTRO RUMO PARA O PAÍS.
O governo PSD/CDS aprofundou a política de direita, prosseguiu o modelo de baixos salários, precariedade e ataque aos direitos dos trabalhadores e aos serviços públicos aplicado por sucessivos governos do PS, PSD e CDS, com o apoio da IL e CH em matérias fundamentais.
Isto não pode continuar assim. Faz ouvir a tua voz. As eleições de 18 de maio para a Assembleia da República devem ser aproveitadas por quem trabalha e trabalhou para derrotar a política de direita que nos empurra para um passado de má memória. Também servirá para abrir as portas a uma alternativa que garanta e eleve os direitos dos trabalhadores e dos reformados, dos jovens e de todos os que vivem no nosso país.
Nesse dia elegeremos 230 deputados (é para isso que serve cada voto e não para escolher um primeiro-ministro) e o voto de quem trabalha tem de garantir que na Assembleia da República estarão mais deputados comprometidos com os interesses dos trabalhadores, com a defesa e melhoria de direitos e com os valores e conquistas de Abril. Deputados para favorecer o patronato e os interesses das grandes empresas já há demais.
NO 1º DE MAIO – EXIGIR A VALORIZAÇÃO DO TRABALHO— O aumento dos salários para todos os trabalhadores, em pelo menos 15%, não inferior a 150€;
— A valorização das carreiras e profissões;
— A identificação e regulamentação das profissões de desgaste rápido;
— A diminuição da idade da aposentação/reforma;
— O alargamento e atualização do suplemento de insalubridade e penosidade;
— A revogação do SIADAP;
— A fixação do Salário Mínimo Nacional nos 1000€;
— A reposição do direito de contratação coletiva;
— A redução do horário para as 35 horas de trabalho semanal para todos;
— O fim da desregulação dos horários;
— O combate à precariedade.
O STML estará na Alameda com o seu tradicional espaço de convívio, onde todos poderão afogar a sede, acalmar a fome, matar saudades entre amigos e camaradas de trabalho. É o nosso BAR que procura reunir velhas e novas amizades, estreitar cumplicidades e reforçar solidariedades. Ou antes da manifestação, ou depois, todos serão bem-vindos!
