8/Maio

09H30 - Cinema São Jorge

23H30 - Refeitório dos Olivais

Após a grande ação de luta do passado dia 27 de Março, em que centenas de trabalhadores do município de Lisboa contestaram a transferência de competências para as juntas de freguesia, o STML prepara para o próximo dia 8 de Maio uma reunião geral de trabalhadores, onde se irão discutir as propostas de luta que se tornam urgentes desenvolver, visando travar este famigerado processo.

Em Março, depois do grande protesto que se realizou da Praça do Município até ao Largo do Intendente, o STML foi recebido finalmente pelo presidente da CML, onde se confirmaram algumas das nossas piores expetativas.

Atendendo a diversos pedidos de informação, a direção do STML entende fazer o seguinte ponto da situação sobre o CAM (Certificado de Aptidão para Motorista):

• Está garantido junto da CML (há já algum tempo), que a obtenção do CAM para todos os trabalhadores da autarquia de Lisboa que dele necessitam para exercício da sua atividade profissional (condutores de máquinas pesadas e veículos especiais; motoristas de pesados e, motoristas de transportes coletivos), será pago integralmente pela CML.
• Face aos compromissos assumidos pela CML com este Sindicato, está igualmente garantido que a formação implícita à obtenção do CAM, será realizada durante o horário de trabalho, sem qualquer prejuízo para o respetivo trabalhador.

 A Direção do STML reafirma aos trabalhadores da CML que se encontram nas condições aqui referidas, que acompanhará este processo ao longo da sua concretização.

No dia 16 de Abril o STML realizou 2 reuniões na CML, com a Direção Municipal de Recursos Humanos e com o Vereador Manuel Brito, das quais resultaram algumas informações importantes para todos os bombeiros e que nalguns casos representam mesmo, avanços e conquistas em reivindicações que há algum tempo perseguimos.

Nas últimas semanas os trabalhadores sinistrados têm sido objeto de constantes pressões e assédio para que assinem documentos de natureza duvidosa e previamente preenchidos pelos médicos da medicina do trabalho, onde consta um pedido de reconhecimento da sua patologia, resultado do acidente de trabalho, como doença profissional.

Os trabalhadores são posteriormente “aconselhados” a entregarem estes documentos, forjados sem o seu consentimento, junto do Centro Nacional de Proteção Contra os Riscos Profissionais - CNPCRP.