O Voto como direito e arma na defesa das nossas condições de vida!
No próximo dia 18 de maio seremos novamente chamados a votar nos nossos representantes para o Parlamento. Serão eleitos 230 deputados à Assembleia da República integrados nos vários Partidos Políticos que concorrem às eleições.
Da correlação de forças que resultará das eleições, isto é, em função do número de deputados eleitos por cada Partido, saberemos depois qual o Partido (ou os Partidos), que estará (ão) em condições para formar Governo, condição que não dispensará, antes obriga, à obtenção de uma concordância expressa e maioritária dos deputados ao Parlamento.
A proposta de Governo, apoiada assim pela maioria da Assembleia da República, será depois apresentada ao Presidente da República. Formalizado este momento, ficaremos então a conhecer os membros do Governo distribuídos pelos vários ministérios e secretarias de Estado. A 18 de maio, não será, portanto, eleito qualquer 1ºMinistro, mas sim os referidos 230 deputados.
Contudo, interessa sublinhar a importância decisiva no exercício do Direito ao Voto. A abstenção nunca resolveu problema algum! Votar em branco ou “desabafar” no boletim de voto (voto nulo), também não! Votar nos “mesmos de sempre”, nem pensar! Importante é:
- Votar!
- Votar em consciência, sinónimo de votar no Partido Político que defende quem trabalha, que nunca defraudou ou traiu quem representa e defende!
- Votar contra o populismo e a demagogia, ou seja, não votar naqueles que tudo prometem em campanha eleitoral, mas que na prática conhecida ao longo dos últimos anos, no governo ou numa falsa oposição, sempre se colocaram contra as reivindicações dos trabalhadores.
- Votar contra os que na Assembleia de República chumbaram o aumento dos salários, a identificação das profissões de desgaste rápido, o aumento do subsídio de almoço, a atualização dos suplementos, a diminuição da quotização para a ADSE, a revogação do SIADAP, a diminuição da idade da aposentação/reforma, entre outras reivindicações dos trabalhadores até hoje por responder.
- Votar contra aqueles que, mesmo abstendo-se no Parlamento, viabilizaram mesmo assim, as medidas que degradaram os pilares sociais do nosso Estado Democrático, consagrados na Constituição da República Portuguesa, como a Saúde, a Educação, a Proteção e Segurança Social, a Habitação, a Justiça ou a Cultura.
- Votar contra os partidos que defendem e alimentam a indústria e a economia de guerra.
- Votar pela Paz e pelo cumprimento do Direito Internacional no que diz respeito à relação e cooperação entre Nações-Países-Estados.
Sobre o que agora muitos dizem – tudo prometem -, apesar de terem feito sempre o seu contrário, relembramos que o critério da verdade está assente no que se faz, e não no que se diz!
Vota dia 18 de maio, mas vota com os olhos abertos! É tua, a nossa vida que está em causa. É o nosso futuro imediato, e das nossas famílias, que se vai decidir nesse domingo.