Aos trabalhadores do Marl

ENTREGA DE CARTA ABERTA

No dia 28 de maio o STML entregou a Carta Aberta dos Trabalhadores do MARL ao Conselho de Administração do Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL). Um documento que foi assinado por 20 dos seus 25 trabalhadores. O documento entregue pode ser lido aqui.

Ao contrário do que aconteceu em abril de 2024, ocasião em que o Presidente do Conselho de Administração recebeu em mão o abaixo-assinado, subscrito pela imensa maioria dos trabalhadores da empresa, no dia 28 de maio o gestor desculpou-se com o muito trabalho que tinha e não recebeu nem o sindicato nem os trabalhadores. Assim esta Carta Aberta, também ela assinada pela grande maioria dos profissionais do MARL, foi entregue ao secretariado do CA. Esta é mais uma ação, ou inação, que contribui e reflete a falta de vontade em responder às reivindicações dos trabalhadores sobre matérias laborais que, mesmo no contexto e capacidades atuais desta administração, podem, querendo, ser imediatamente resolvidos.

No MARL, os trabalhadores há muito que reivindicam um conjunto de direitos inalienáveis no campo da conciliação entre a vida profissional e a vida pessoal e familiar e que não são respondidos por ausência de respostas destes gestores públicos. Estes dois documentos entregues refletem claramente a posição do STML e dos trabalhadores.

Da mesma forma, é lamentável que o processo negocial entre a Administração e o Sindicato, visando a celebração de um Acordo de Empresa (AE), que potencialmente contribuiria para a regulamentação e normalização da vida laboral dos trabalhadores, continue suspenso.

Contudo, o conjunto de matérias, agora reivindicadas nesta Carta Aberta, não dependem da celebração de um Acordo de Empresa. O horário de trabalho de 35 horas semanais, distribuídas por sete horas diárias de 2ª a 6ª feira; o direito a vinte e cinco (25) dias úteis de férias e a atribuição de um subsídio de transporte são medidas que podem ser aplicadas de imediato, tanto na SIMAB como o MARL e, assim como, nos restantes mercados abastecedores. O atual CA é que não quer aplicar estas medidas.

Num cenário mais amplo, lembramos que a principal preocupação e prioridade dos trabalhadores do MARL e do Sindicato que os acompanha e representa, é a celebração de um Acordo de Empresa.

 

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