8.NOV | MARCHA NACIONAL da CGTP-IN

Concentração às 14h30 Amoreiras | Pré-aviso de greve do STML das 12h00 às 21h00

Marchamos para defender os nossos direitos e o futuro do trabalho digno, com concentração dia 8 de novembro às 14h30 junto às Amoreiras de onde nos deslocaremos para os Restauradores.

Depois da expressiva greve nacional de 24 de outubro, a luta continua já no próximo dia 8 de novembro (sábado), com a realização da marcha nacional convocada pela CGTP-IN. De todos os cantos do país, os trabalhadores desaguarão em Lisboa exigindo respostas aos seus problemas e reivindicações, mas, acima de tudo, recusando as propostas do atual Governo que os empurra, a serem aprovadas, para um acelerado empobrecimento e degradação das suas condições de vida.

Desde a revisão da legislação laboral que, caso seja aprovada, deita por terra a contratação coletiva, ao permitir que as administrações possam optar por aplicar o respetivo Acordo de Empresa ou o disposto no Código do Trabalho. Soma-se a tentativa de aprofundar a desregulação dos horários de trabalho, ao ressuscitar o banco de horas individual, sem esquecer o pagamento dos subsídios de Férias e de Natal em duodécimos, medidas que poderão ser impostas através da negociação individual, num processo onde naturalmente imperará a vontade de quem manda. Relembramos que numa relação desequilibrada por natureza, só os Sindicatos e a Contratação Coletiva, permitem uma efetiva proteção e defesa dos direitos de quem trabalha. Procura-se ainda facilitar e banalizar a precariedade, eternizando a insegurança e a instabilidade dos trabalhadores, ou limitar os direitos de parentalidade, além de atacar a liberdade sindical e o direito à greve.

Na Administração Pública em particular, apesar dos aumentos continuados dos preços de bens e serviços essenciais, com o cabaz alimentar a aumentar, só desde o início deste ano, cerca de 6% e 30% desde 2022, o Governo responde com aumentos salariais para 2026 na ordem dos 2,1%. Na prática, por este caminho, os trabalhadores continuarão a assistir à diminuição do seu poder de compra. Por outro lado, escancara as portas ao setor privado para a exploração de áreas de interesse público essenciais à vida das populações, como na saúde, educação, habituação ou limpeza e higiene urbana. Não responde às mais de 70 revindicações entregues pelos Sindicatos no passado mês de setembro, entres eles o STML, como a urgente revogação do SIADAP, a reposição e valorização das carreiras profissionais, a identificação e regulamentação das profissões de desgaste rápido, ao alargamento e atualização do suplemento de insalubridade e penosidade, ao aumento real do subsídio de almoço, à diminuição da quotização da ADSE para 1,5% sobre 12 meses, entre muitas outras matérias.

Mudos e calados, andamos para trás! Faz-te ouvir! Junta a tua força à luta que também é tua! A tua participação é essencial e a tua voz conta. O teu futuro depende da luta que travamos hoje.

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