Aos Trabalhadores da Casa dos Animais Versão para impressão
Quarta, 25 Janeiro 2023 12:22

Casa dos animaisSTML reúne com Diretora Municipal da DMAEVE e Chefe da Divisão da Casa dos Animais

 

Face aos problemas que afetam os trabalhadores da Casa dos Animais de Lisboa (CAL), o STML solicitou uma reunião à Direção da CAL de forma a obter respostas e soluções a esses mesmos problemas. Dos assuntos abordados, destacamos os seguintes. Assim,


Acesso à cozinha existente

A cozinha, que tem todas as condições para a melhor conservação e confeção de refeições, assim como para a limpeza da loiça utilizada, encontra-se atualmente fechada a cadeado por decisão dos encarregados. O STML reivindicou que a mesma seja reaberta, mesmo que para tal sejam definidas regras de utilização e limpeza, cabendo aos trabalhadores respeitá-las integralmente.

A Direção da CAL propôs que, depois de consultado o número de trabalhadores que pretendem utilizar a cozinha e de uma avaliação por parte do Departamento de Saúde, Higiene e Segurança (DSHS), pudesse ser a cozinha reaberta por um período experimental.


Falta de pessoal

O STML referiu que a falta de pessoal implica um acréscimo de trabalho para os trabalhadores existentes e uma rotatividade mais densa pelos turnos, questionando quais as expectativas de abertura de um novo concurso de admissão. A Direção da CAL assumiu a falta de pessoal e, para além da necessidade de admissões que a DMAEVCE tem, envidará esforços com a DMRH para a abertura de concurso ainda em 2023.

O STML alertou que deve existir uma justa distribuição dos serviços atribuídos, que a rotatividade dos trabalhadores pelos turnos deveria ser realizada com maior distância entre as trocas. A Direção da CAL irá estudar a viabilidade de a rotação entre turnos passar a ser de 15 em 15 dias (excetuando o turno das 00h00 às 08h00) e, perante o alerta do STML, verificar se o serviço que passou a ser realizado no turno da noite está desproporcionado para apenas dois (2) trabalhadores.

Balneários

O STML denunciou as condições dos balneários (masculinos e femininos). Apresentam cronicamente um mau cheiro por estarem localizados junto da zona de estadia dos animais; estão sobrelotados por haver um número insuficiente de Wc´s; estão degradados pela humidade e com janelas cujo sistema de abertura e fecho está avariado; têm deficientes condições de climatização e de abastecimento de água quente; acresce a recente falta de papel nos Wc´s. Neste sentido, questionou o que a CML equaciona fazer para efetivamente melhorar as condições dos balneários.

A Direção da CAL informou que estão previstas obras na zona dos balneários que, embora não tenham uma nova localização, esperam debelar os problemas existentes. Está ainda a estudar a substituição da caldeira existente por uma solução mais eficiente (até do ponto de vista energético). Quanto à falta de papel nos WC´s, a mesma deveu-se a uma falha no fornecimento por parte da empresa contratada, mas que está (de momento) regularizada.

Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

O STML chamou a atenção para a necessidade de serem distribuídos EPI´s em número suficiente e de qualidade. Referiu ainda a não existência de fatos e ferramentas adequadas para lidar com animais perigosos; a não distribuição de máscaras com filtros e proteção bioquímica, máscaras estas que, para além de minimizar odores, são a melhor proteção para quem trabalha com matéria orgânica em estado de decomposição.

A Direção da CAL comprometeu-se a solicitar ajuda ao DSHS no sentido de encontrar as melhores soluções para as referidas carências.

O STML continuará a acompanhar estes e os outros problemas por resolver, sempre no melhor interesse dos trabalhadores da Casa dos Animais de Lisboa, sabendo que unidos e informados somos sempre mais fortes!

 

 

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