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A Greve Geral é um imperativo nacional! Paramos para que o país avance! Versão para impressão Enviar por E-mail
Segunda, 14 Novembro 2011 10:40

grevegeral20101124-150x128Além dos problemas mais gerais, criados e aprofundados pelo governo PSD/CDS-PP que se consubstanciam no maior e mais profundo ataque aos direitos dos trabalhadores da administração pública, o presidente da CML não se ficando atrás, apresenta um plano de delapidação dos serviços públicos municipais com fortes e nefastas consequências na vida dos trabalhadores do município de Lisboa.

O famigerado despacho nº128 publicado no Boletim Municipal de 3 de Novembro, propõe a redução do trabalho extraordinário, a desregulamentação dos horários de trabalho com uma possível implementação de turnos ou a redução do número de dias de trabalho por semana. De uma forma bastante evidente, António Costa tenciona devastar serviços, negando objectivamente direitos essenciais à cidade e população de Lisboa.

Já não bastava todos os problemas criados aos trabalhadores do município através do processo de reestruturação e da “bolsa de preferências”, é necessário agora e segundo o actual executivo, degradar ainda mais as condições de trabalho, extorquir os trabalhadores e agravar as suas condições de vida. A política do PS / António Costa, também ela está gasta à semelhança da política de direita defendida pelo governo.

A Greve Geral de 24 de Novembro, será um sinal inequívoco aos (i) responsáveis do governo e da autarquia de Lisboa por parte de todos os trabalhadores que aspiram a uma vida digna. Não aceitamos o ónus de uma crise para a qual não contribuímos em nada!

Neste sentido, dizemos não:

  • Ao roubo de metade do subsídio de natal;
  • À extinção dos subsídios de férias e de natal de 2012 (não descurando o objectivo do governo em dar um carácter definitivo a esta medida);
  • À redução do valor do trabalho extraordinário;
  • Ao roubo do descanso compensatório;
  • Aos despedimentos na administração pública e no sector empresarial do Estado;
  • À destruição dos serviços públicos e à consequente extinção de milhares de postos de trabalho;
  • Ao aumento dos impostos, IVA e IRS;
  • À privatização de fundamentais empresas públicas, onde se destaca as empresas de transportes públicos, os CTT, as Águas de Portugal, a REN, a TAP, entre outras;
  • Ao aumento desmesurado do preço dos bens essenciais;
  • À negação do Direito à saúde, à educação ou à segurança social. Direitos consagrados constitucionalmente!

A Greve Geral será para António Costa, Passos Coelho e Paulo Portas a vontade de quem trabalha, a vontade de quem, de facto, faz andar Lisboa e o país prá frente!

O governo concede todos os privilégios, isenções e benefícios para os bancos e grandes grupos económicos, para os trabalhadores tudo usurpa! BASTA DE INJUSTIÇAS! Quem criou a crise, que a pague!

No dia 24 de Novembro, façamos da nossa arma, a greve, a defesa dos nossos direitos, interesses e aspirações. Lutamos por um Portugal com futuro!

Dia 24, haverá concentrações no Rossio às 11h00 e junto à Assembleia da República às 15h00. Todos os trabalhadores devem manifestar o seu protesto, não só aderindo à Greve mas também, fazendo-se ouvir junto de tantos outros trabalhadores que não aceitam as ideias da inevitabilidade proferidas pelo governo que impõem o empobrecimento generalizado e um verdadeiro retrocesso civilizacional.

A Greve produzirá efeitos das 00H00 às 24H00 do dia 24 de Novembro de 2011 e das 00h00 do dia 25 de Novembro de 2011 às 24H00 do dia 27 de Novembro de 2011 ao Trabalho Extraordinário.

Para os trabalhadores cujo horário de trabalho se inicie antes das 00h00 ou termine depois das 24h00 do dia 24 de Novembro, se a maior parte do seu período de trabalho coincidir com o período de tempo coberto por este pré-aviso, o mesmo começará a produzir efeitos a partir da hora em que deveriam entrar ao serviço e prolongará os seus efeitos até à hora em que deveriam terminar o trabalho.

Viva a Greve Geral!

Viva a luta organizada dos trabalhadores do município de Lisboa!

Ver Pré-Aviso