No dia 26 de Janeiro a Comissão de Reformados do STML foi recebida pela guia Rita Santos que, ainda na parte exterior do Museu, começou por nos contar a história daquele edifício.
Com uma vista privilegiada sobre a cidade, o convento foi mandado construir em 1389 pelo Condestável do Reino, D. Nuno Álvares Pereira, e foi entregue à Ordem dos Carmelitas, à qual se acolheu desde 1423 até à morte, em 1431. O nome da colina deve-se à padroeira da Igreja: Nª Sª do Carmo.
A construção arrastou-se por largos anos, dificultada pelo terreno arenoso e acentuado declive. Só à terceira tentativa se conseguiram fixar os alicerces, mercê da contratação de vários mestres e recorrendo a cinco arcobotantes de reforço, dos quais um ainda é visível no passadiço para o Elevador de St. Justa.

O terramoto de 1755 deixou-o em ruinas e do edifício original já muito pouco resta.

O maior objectivo de Possidónio da Silva, o fundador do Museu, era o de salvaguardar o património nacional que estava a delapidar-se e deteriorar-se. Reuniu inúmeros fragmentos de arquitetura e de escultura, bem como monumentos funerários de grande relevo artístico, painéis de azulejos, pedras de armas e outros itens de diferentes características, alguns dos quais se encontram expostos na área exterior.

  Pormenores do túmulo do rei D.Fernando I proveniente do Convento S.Francisco,Santarém

Maquete do antigo povoado de Vila Nova de S.Pedro, Azambuja e ídolos antropormóficos de osso e cerâmica do período calcolítico lá encontrados.