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Entrada Conferências e Encontros 8º Encontro da Inter-Reformados de Lisboa
8º Encontro da Inter-Reformados de Lisboa Versão para impressão Enviar por E-mail
Terça, 03 Julho 2018 11:39

Foto CapaRealizou-se no dia 22 de Junho, na Casa dos Direitos Sociais, em Marvila, o Encontro que culminou os três anos de mandato da atual Direção (2015-2018). Sob o lema "Uma vida de trabalho exige valorização das reformas no presente e no futuro", contou com a participação de mais de 100 delegados. Neste momento de balanço e reflexão conjunta, estiveram representados 20 sindicatos da região de Lisboa, entre os quais uma delegação de 6 elementos do STML.

A sessão iniciou-se com projeção de vídeo sobre atividades desenvolvidas ao longo do mandato, seguindo-se a apresentação de documento sobre a situação social dos reformados e pensionistas do distrito.

Dos documentos analisados e aprovados, destacamos: relatório de atividades, plano de organização e plano de ação reivindicativa. Foi eleita a nova direção, composta por 36 elementos, integrando três da nossa Comissão de Reformados: Salomé Almeida, António Rocha e António Coimbra. Ficou bem vincado o compromisso desta nova equipa de prosseguir, com redobrada capacidade e determinação, todos os combates necessários em defesa dos direitos dos reformados.

A sessão foi encerrada após a intervenção do coordenador da União dos Sindicatos de Lisboa, Libério Domingues, que tendo feito uma abordagem à presente e preocupante situação político-social, valorizou o trabalho sindical desenvolvido pelos reformados e pela sua estrutura sindical representativa, a Inter-Reformados de Lisboa, como parte integrante da USL.

Das reivindicações aprovadas, salientamos resumidamente:

• Aumento anual de todas as pensões de modo a permitir a reposição do poder de compra dos reformados;

• Revogação do fator de sustentabilidade, que tem provocado uma inaceitável queda no valor das pensões;

• Reposição dos 65 anos como idade legal de acesso às pensões de velhice e reforma;

• Valorização das longas carreiras contributivas com acesso à reforma antecipada voluntária, sem qualquer penalização, para os trabalhadores com 40, ou mais, anos de carreira contributiva, independentemente da idade;

• Reforço da Segurança Social pública, universal e solidária; garantir a sua sustentabilidade financeira: pelo combate à dívida fraude e à evasão fiscal e contributiva; pela diversificação das suas fontes de financiamento;

• Serviços públicos universais, de qualidade e próximos das populações;

• Salvaguarda e reforço do Serviço Nacional de Saúde, com médico e enfermeiro de família para todos; expansão e valorização da rede de Cuidados de Saúde Primários; eliminação das taxas moderadoras em geral e, no imediato, para os cuidados de saúde primários; eliminação dos condicionalismos no transporte dos doentes; fim da promiscuidade com os interesses privados;

• Manutenção da ADSE no sector público, como sistema complementar de saúde, integrante do estatuto laboral dos trabalhadores da Administração Pública; reposição dos descontos apenas sobre 12 meses e a redução do seu valor sem comprometer a sua sustentabilidade futura;

• Revogação da "lei dos despejos" do governo anterior, estabelecendo um novo regime jurídico do arrendamento urbano que proteja a população mais idosa e carenciada.

 

Fotos aqui.

 

 

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