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7 Março - 15H00 - Campo das Cebolas - Restauradores Versão para impressão Enviar por E-mail
Sexta, 27 Fevereiro 2015 10:34

Cabecalho comunicado

 

É preciso dizer BASTA(!) à austeridade institucionalizada!

 

O país não avança e os portugueses regridem nas suas condições de vida a níveis sem precedentes no Portugal de Abril. Apesar dos discursos demagógicos do governo de Passos & Portas, já antecipando uma espécie de pré-campanha eleitoral, os sacrifícios mantêm-se para a imensa maioria dos trabalhadores portugueses.

A dita "recuperação económica" colide com a realidade que nos descreve o alastramento da pobreza e da exclusão social, mas também níveis inaceitáveis de desemprego, com a taxa real a situar-se nos 24,3%. Generaliza-se a precariedade e institui-se a política de baixos salários, que impede a construção de uma vida digna e estável a milhões de portugueses, em especial junto dos mais jovens, obrigados a emigrar na procura de perspetivas de vida negadas por este governo.

Paralela e paulatinamente destroem-se serviços públicos e degradam-se as funções sociais do Estado, negando direitos constitucionais e universais às famílias portuguesas. Nesse sentido não se olham a meios para impor uma agenda política e ideológica, agora em ritmo acelerado face ao aproximar de novas eleições. Assim, o demonstrou o Ministro da Saúde ao afirmar que é perfeitamente natural morrerem 700 pessoas nas urgências hospitalares durante o mês de janeiro (!?), ou o 1ºMinistro ao valorizar, prioritariamente, os interesses e os lucros das empresas farmacêuticas em detrimento da vida humana (no caso mediatizado dos medicamentos para a hepatite C). Casos que longe de serem esporádicos revelam a natureza desta política: desumana, antissocial e de retrocesso civilizacional.

No mundo do trabalho em especial, do setor privado ao setor público, mantêm-se as penalizações que subtraem coercivamente salários e pensões, complementos e subsídios, conjugados com uma carga fiscal insuportável que se mantém para 2015, tudo contribuindo para a diminuição dos rendimentos dos trabalhadores portugueses a níveis só comparáveis com a década de sessenta do século passado.

Os trabalhadores da administração pública em particular, perderam nos últimos anos cerca de 25% do seu poder de compra, num retrocesso inadmissível! Recuperar os nossos salários e valorizá-los em função do atual custo de vida é um objetivo inadiável!

Dia 7 de Março, respondendo à convocatória da CGTP-IN, multiplicar-se-ão protestos em todas as capitais de distrito numa jornada de luta nacional descentralizada pela construção de uma alternativa política que acabe de uma vez por todas com a austeridade institucionalizada. É urgente e necessário valorizar quem trabalha, defendendo simultaneamente os serviços públicos, indispensáveis ao crescimento e desenvolvimento sustentável do nosso país.

No contexto da Câmara Municipal, Junta de Freguesia ou Empresa Municipal, a partir das 15h00 concentramo-nos no Campo das Cebolas no protesto que é de todos e para todos!

Não podemos calar a nossa indignação perante o avolumar das injustiças que nos afetam no dia-a-dia, no nosso local de trabalho ou em casa.

 

LUTA PELOS TEUS DIREITOS!

 

 

 

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