STML - Desde 1977 a lutar pelos trabalhadores
Entrada Comunicados Comunicados 2010 8 de Julho - Dia Nacional de Protesto e Luta
8 de Julho - Dia Nacional de Protesto e Luta Versão para impressão Enviar por E-mail
Quarta, 30 Junho 2010 14:52

Dia Nacional de Protesto e de Luta

8 de Julho de 2010

14:30 horas, nos Paços do Concelho

(Pré-aviso de Greve no período das 13:00 às 20:00 horas)

 

PS e o PSD querem impor mais sacrifícios ao povo português!

Primeiro congelaram os salários e agravaram as condições de aposentação. Com os aplausos da CE em Bruxelas, do FMI e, claro está, dos grandes grupos económico-financeiros, o programa de austeridade, PECs (1+2), tornou-se sinónimo de uma violenta ofensiva aos trabalhadores, aos aposentados e reformados, jovens e desempregados.

O discurso hipócrita e falacioso, dos dirigentes do PS e do PSD, que afirmam que a crise é suportada por todos e de forma igual, deve merecer da nossa parte, total repúdio!

 

 

Não aceitamos pagar a dívida pública quando a mesma foi criada, em grande medida, pelos milhares de milhões de euros injectados no sector financeiro! Recordamos que só o BPN, recebeu 4 mil milhões de euros, dinheiro dos contribuintes portugueses.

O valor da despesa que PS(D), admite conseguir reduzir com o roubo dos salários, com o aumento dos impostos, com a redução dos gastos com a saúde e a educação dos portugueses, é ligeiramente superior ao valor transferido para o BPN. Facilmente constatamos, que existe uma política óbvia de “dois pesos e duas medidas”.


A crise não é para todos

  1. O sector financeiro continua a pagar 12% de IRC, o mesmo que um simples comerciante, quando têm lucros de 5,5 milhões de euros por dia!
  2. O governo não define uma única medida de combate à economia clandestina, responsável por movimentar, em 2009, 35 mil milhões de euros, correspondente a 25% do nosso PIB!
  3. O PS(D) decidiu, para o ano de 2010, conceder aos paraísos fiscais, isenções e beneficios fiscais na ordem dos 1600 milhões de euros! Em 2008, quando começou a crise internacional, foram transferidos para os ditos paraísos fiscais, como o offshore da Madeira, cerca de 17 mil milhões de euros!
  4. No plano de austeridade não surge uma única medida de combate à fraude e evasão fiscal!
Por estas e outras razões, sabemos que há outros caminhos sem ser o da exploração do povo e dos trabalhadores portugueses!

No dia 29 de Maio, na histórica mega manifestação da CGTP-IN, com mais de 300 mil trabalhadores, já foi dado um sinal claro ao PS(D). Mas a luta tem que continuar e terá, inevitavelmente, que subir de tom!



08 de Julho
Dia Nacional de Protesto e Luta

Os portugueses saiem novamente à rua e dizem:
NÃO ao plano de austeridade do PS e do PSD!

 

Defendendemos os nossos direitos e os serviços públicos, combatemos com determinação e firmeza o congelamento e o roubo dos salários, o aumento dos impostos e do custo de vida.

 

 

Na CML o caminho tem de ser de luta!

Com determinação, conseguimos a actualização do RIP. Ao fim de 8 anos, com persistência e firmeza, defendemos os nossos direitos, salvaguardamos os nossos interesses.

Contudo, não podemos descurar os inúmeros problemas que ainda persistem em dezenas de locais de trabalho da autarquia, além das medidas defendidas pelo actual executivo no contexto da reorganização dos serviços municipais, mais concretamente, na transferência do “porta a porta” ou do “serviço de motocão” para as juntas de freguesia, estando na calha, a remoção, varredura e manutenção dos jardins.

Relembramos ainda, que o actual executivo recusa-se a decidir sobre a aplicação da opção gestionária, instrumento que minimiza a aplicação do SIADAP, sistema de avaliação que prejudica a esmagadora maioria dos trabalhadores da autarquia.

 

Mais...

Problemas envolvendo a degradação de instalações ou a falta da condições dignas para quem trabalha, como a falta de água quente, inexistência de caldeiras, fogões deteriorados ou a ausência de balneários separados.

Problemas envolvendo a falta de meios, ferramentas ou equipamentos de protecção individual (EPI) adequados, ou ainda, material informático obsoleto e incapaz de dar resposta ao trabalho diário que é necessário realizar.

Problemas envolvendo a falta de recursos humanos, colocando em risco de extinção um sem númerode serviços públicos municipais e, consequentemente, diminuindo a qualidade do serviço público que deve ser prestado à população de Lisboa e à própria cidade.

O conjunto destes problemas e muitos outros, com as medidas que constam no PEC (1+2) e no seu plano da redução da despesa pública, obsessão do PS(D), agravarão, ainda mais, a situação que hoje se vive na Câmara Municipal de Lisboa.

Através do desinvestimento e do esvaziamento dos serviços, através do ataque aos direitos e salários dos trabalhadores, criam-se as condições objectivas e subjectivas, para justificar a entrega de áreas de interesse público ao sector privado como os cemitérios, os jardins, a limpeza urbana, as oficinas de manutenção e reparação mecânica, a metrologia, entre muitos outros.

cartazes-manif